Caso Isis: Justiça analisa se acusado de matar adolescente grávida que desapareceu vai a júri popular

  • 22/10/2024
(Foto: Reprodução)
Mãe, tio e amiga da vítima, além de uma enfermeira, foram ouvidos nesta segunda (21). Marcos Vagner de Souza, apontado como pai do bebê, é réu pelo homicídio e será último a depor. Justiça começa audiências do caso Ísis A Justiça começou nesta segunda-feira (21) a ouvir testemunhas para decidir se Marcos Vagner de Souza, réu pelo homicídio da adolescente grávida que desapareceu Isis Victoria Mizerski, vai a júri popular. As sessões são realizadas em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Nas chamadas audiências de instrução e julgamento, foram ouvidos a mãe da adolescente de 17 anos, Flávia Mizerski; Rodrigo Mizerski, tio de Isis; uma amiga da jovem; e uma enfermeira que, segundo as investigações, foi procurada pelo réu na época do crime. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Isis sumiu em junho, em Tibagi, após sair para encontrar Marcos, apontado como pai do bebê. Apesar de o corpo dela não ter sido encontrado, a Polícia Civil acredita que ela foi assassinada. Marcos está preso e é réu por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento de Isis. Ele diz ser inocente. Nesta segunda, a mãe de Isis usou uma camiseta estampada com a foto da filha e a frase "promessa de Deus". Em entrevista à RPC, Flávia disse que a família está ali representando a voz da menina. Veja o depoimento acima. "O sentimento no momento é o sentimento de que nós viemos aqui buscar uma vitória por algo, uma resposta e crendo que a gente vai sair daqui com a justiça feita. [...] Não há palavras que possam suprir essa dor, então, a gente só veio buscar justiça e nós estamos aqui como voz da Isis." Ao longo da semana, devem ser ouvidas, ao todo, 16 testemunhas de acusação e duas de defesa. Marcos Vagner de Souza vai acompanhar todas as audiências e será interrogado por último. Na sequência, os advogados dele e da família de Isis terão 20 minutos cada. Ao fim, o juiz responsável deve decidir se o caso irá ou não a júri popular. Isis Mizerski, de 17 anos, desapareceu em junho de 2024 RPC Ponta Grossa LEIA MAIS FAB transportará urnas funerárias de integrantes de time de remo e motorista que morreram em acidente no Paraná Três policiais e um servidor da Assembleia Legislativa do Paraná são presos suspeitos de extorsão mediante sequestro Justiça inocenta e determina internação de homem que matou empresário e esfaqueou outras três pessoas em bar de Curitiba Caso Isis De acordo com o delegado Matheus Campos Duarte, Isis e Marcos tiveram relações sexuais entre abril e maio de 2024 e a adolescente engravidou do vigilante. Semanas depois, ela começou a desconfiar da gestação e, em 3 de junho, contou para Marcos das suspeitas, afirma o delegado. As investigações apontam que ele pediu que ela fizesse um teste, que confirmou a gravidez. O delegado afirma que os dois saíram para se encontrar em 6 de junho - dia em que Isis desapareceu. As investigações reuníram imagens de câmeras de segurança que mostram Marcos em uma farmácia dois dias antes do sumiço. Três testemunhas afirmaram, em depoimento, que ele as procurou para tentar comprar remédios abortivos. Vídeos e registros da localização do celular de Marcos na noite do desaparecimento e nos dias seguintes também contribuíram para aumentar as suspeitas de crimes. Veja a cronologia do caso Marcos Vagner de Souza e Isis Victória Mizerski Reprodução Processo na Justiça O inquérito foi finalizado no começo de agosto. Quando a Polícia Civil anunciou o indiciamento do homem, o delegado Matheus Campos Duarte comparou o caso de Isis ao de Eliza Samudio. Ela desapareceu em 2010 e nunca teve o corpo encontrado. Apesar disso, acusados de envolvimento no crime foram condenados - incluindo o ex-goleiro Bruno Fernandes. Assassinato sem corpo: Especialistas explicam como Justiça trata desaparecimento de adolescente grávida no Paraná como homicídio Marcos Vagner de Souza virou réu na Justiça por três crimes, todos no âmbito da violência doméstica: homicídio triplamente qualificado (por feminicídio, dissimulação e motivo torpe); ocultação de cadáver; aborto provocado sem o consentimento da vítima. Desde o início das investigações, a defesa de Marcos nega que ele tenha envolvimento em algum crime relacionado ao desaparecimento de Isis. A Polícia Civil destaca que quem tiver informações sobre vestígios do paradeiro da adolescente pode fazer denúncias anônimas através dos telefones 197, da corporação, ou 181, do Disque-Denúncia. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul

FONTE: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/10/21/caso-isis-justica-analisa-se-acusado-de-matar-adolescente-gravida-que-desapareceu-vai-a-juri-popular.ghtml


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